A Cabanha JP DORPER RIO está localizada em Maricá, no Rio de Janeiro

JP DORPER e RIO DORPER

Criação de OVINOS dedicada à SELEÇÃO GENÉTICA das Raça Dorper e White Dorper.
Nossa missão é produzir animais PO (puro de origem) da raça Dorper e White Dorper selecionando os melhores exemplares nascidos em nosso plantel e/ou adquirindo a genética de outros criadores, a fim de alcançarmos a excelência no padrão racial.
Escolhemos a raça Dorper e WD por serem muito bem sucedidas e prósperas na África do Sul e Austrália.
A rusticidade e a precocidade associadas ao elevado ganho de peso com mínimo tempo até o abate é o que buscamos.

Acreditamos que somente com um rigoroso critério de avaliação e seleção poderemos oferecer animais que sejam realmente superiores, contribuindo para a evolução do plantel de outros selecionadores, como também para o aumento da produtividade das criações comerciais.

VISITE O NOSSO SITE

http://riodorper.blogspot.com/

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Melhoramento Genético JP Dorper


Primeira Coleta e Transferência de Embriões

A Cabanha JP DORPER realizou no dias 28 de março de 2007 a 1ª coleta e transferência de embriões da raça Dorper.
Foram implantados 14 embriões em 11 receptoras. Utilizamos sêmen do reprodutor campeão Apolo, fornecido pela Alta Genetics.
A Transferência de Embrião foi realizada pelo médico veterinário Dr. César Nunez.

Transferência de Embrião

A Transferência de Embriões é uma técnica que permite a propagação do material genético. A fêmea ovina passa por um tratamento de superovulação que vai possibilitar a obtenção de vários embriões em uma única coleta.
Em média tem-se um índice de 8 a 12 embriões viáveis por coleta de cada doadora. Resumidamente uma ovelha poderá presentear ao seu proprietário em até 40 crias anuais.
A Transferência de Embriões (TE) destaca-se atualmente como uma ferramenta importante para a promoção de melhoramento genético do rebanho em curto período de tempo. A utilização desta tecnologia tem-se popularizado.
Para a obtenção de índices satisfatórios na utilização da TE, alguns pontos de entrave devem ser melhorados, como eficiência de detecção de cios, correta manipulação de ondas foliculares, manejo nutricional e sanitário de doadoras e receptoras, utilização de meios e técnicas adequadas para a manipulação dos embriões, etc.

O que é necessário?
As ovelhas doadoras;
As ovelhas receptoras;
Sêmen reprodutores;
21-22 dias desde o início dos trabalhos até a coleta dos embriões;
Animais devidamente alimentados;
Resultados esperados:

Em torno de 8 embriões por doadora, em média, por coleta;
As doadoras podem ser coletadas a cada 40-50 dias, portanto, em torno de 6 vezes ao ano em algumas regiões do Brasil, havendo a possibilidade de cada fêmea produzir anualmente 30-40 cordeiros.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Produção de carne ovina é uma atividade lucrativa - autor: Redação Ruralnews data: 14/11/2006

A produção de carne ovina no Brasil ainda é uma atividade pecuária que não foi totalmente explorada. A maior parte do consumo desse tipo de carne ainda é suprida por produto importado, principalmente da Argentina e do Uruguai. Além disso, como a oferta nas prateleiras dos supermercados é restrita, o consumo também não se desenvolve, nem mesmo o hábito de consumir essa carne.
Desta forma, podemos afirmar que há um grande potencial para a atividade de criação de ovinos de corte, com um mercado disposto a comprar a produção nacional. Mesmo que o número de criadores aumente muito e que o rebanho brasileiro cresça até mais do dobro da produção atual, ainda haverá mercado comprador para toda essa produção, isso sem mencionar o potencial totalmente inexplorado da exportação.
Na criação de ovinos de corte, o retorno do investimento de capital é consideravelmente mais rápido do que o da pecuária bovina pois, enquanto um bezerro fica pronto para o abate aos 2 ou 3 anos, um cordeiro já pode ser abatido e ter a carne comercializada com cerca de 9 meses de idade. O período de gestação é de cinco meses seguido, após o parto, pela fase de lactação, desmame, pós-desmame e confinamento.
Segundo dados da Associação Paulista dos Criadores de Ovinos, o indicado é que se inicie uma criação comercial, de maneira viável, com 350 matrizes, que tenham sido adquiridas de criadores idôneos. A área necessária para uma criação desse porte é de 30 hectares. Existem raças de ovinos mais especializados para a produção de carne, entre elas podemos citar a Santa Rita, a Suffolk, a Hampshire Down e a Poll Dorset, entre outras.
Os criadores precisam, além de desenvolver bem a sua atividade criatória, da prestação de serviços de um bom abatedouro. Na maior parte dos casos, para pequenas e médias criações comerciais, o mais indicado é a utilização de abatedouros de cooperativas, que compram os animais, fazem o abate e processam a carne que é vendida diretamente ao mercado consumidor.
Para que os pecuaristas possam obter os melhores resultados com essa atividade, é importante que contem com suporte técnico, de zootecnistas ou veterinários, para que possam desenvolver um projeto coerente, economicamente viável e com todos os cuidados técnicos e sanitários necessários. Esses técnicos deverão acompanhar a implantação desse projeto e prestar assistência técnica regular aos criadores, visando sempre otimizar o processo produtivo e garantir a saúde dos animais.
Atualmente, no Brasil, a produção de carne ovina tornou-se uma atividade mais lucrativa e atraente, se comparada à criação de ovinos para a produção de lã. Mesmo assim, a produção de lã ainda é uma atividade com um bom mercado, desde que se tenha bons contatos de compra, que viabilizem a venda da produção.

Condições necessárias para a criação de ovinos - autor: Redação RuralNews data: 15/02/2007

A criação de ovinos é uma atividade pecuária das mais importantes e que apresenta um grande potencial para investimentos no Brasil. Os criadores, desde que trabalhem com as técnicas adequadas, bons animais e as condições necessárias, podem obter ótimos lucros com a criação desses animais. De uma maneira geral, podemos colocar como fatores críticos para o sucesso, os seguintes:
Conhecimento técnico por parte do criador, além de seu "entusiasmo" pela atividade.
A pecuária e, especialmente, a criação de ovinos, é uma atividade que envolve muitos processos e rotinas, que garantem o bom desempenho da criação e os resultados obtidos. O criador, além de precisar ser um entusiasta pela sua atividade, deverá conhecer bem todas as fases da criação, fazer uma administração adequada e contar com auxílio qualificado, principalmente de médicos veterinários, técnicos agropecuários ou zootecnistas. Caso o criador entenda bem da atividade, a necessidade de assessoria por parte dos profissionais acima citados, será menor, mas não dispensável.
Animais de boa qualidade e procedência
Sem a utilização de boas matrizes e animais de raças especializadas, o criador não terá o material necessário para uma produção de qualidade, obtendo assim, resultados menos satisfatórios ou mesmo, prejuízos. Outro ponto importante no que diz respeito à qualidade dos animais está na saúde: animais saudáveis produzirão mais, enquanto que animais com problemas, causarão prejuízos. Desta forma, mesmo que o criador disponha de muitos animais de boa qualidade e saudáveis, se introduzir na criação um animal de procedência duvidosa ou que não tenha sido devidamente avaliado no que diz respeito ao estado de saúde, poderá introduzir uma ?maçã podre?, que infectará outros animais, causando grandes prejuízos.
Clima adequado ao tipo de criação e às raças criadas
Existem várias raças de ovinos que, de acordo com a sua região de origem, se adaptam melhor a determinadas condições climáticas. Desta forma, o criador deverá, tendo em vista o clima da região onde se encontra a sua propriedade, procurar uma ou mais raças ovinas que apresentem uma adaptabilidade maior às condições encontradas. Além disso, a adaptação a um determinado clima pode variar de acordo com o manejo utilizado.
Apesar de se adaptarem a diferentes tipos de clima, a maior parte das raças se desenvolve melhor em climas mais frios e com uma umidade relativa do ar média. Desta forma, são dados importantes a latitude e a altitude, onde desejamos criar ovinos. No Brasil, a criação de ovinos para a produção de lã é mais desenvolvida na região Sul, devido ao clima mais favorável. Entretanto, no Nordeste e na região Norte, encontramos criações de ovinos deslanados, mais indicados para climas quentes, como os encontrados nessas regiões.
Outra característica climática importante para a criação de ovinos voltados para a produção de lã, é a umidade relativa do ar e o regime de chuvas. Em regiões nas quais o clima é úmido, com muitas chuvas, a qualidade da lã produzida fica comprometida.
Disponibilidade de água, alimentação e eventuais suplementos
Os ovinos necessitam de uma considerável quantidade de água para sobreviver, quantidade essa que varia de acordo com as temperaturas encontradas na região da criação. Em média, os animais adultos consomem de 3 a 4 litros de água por dia e os cordeiros, de 1 a 2 litros. Esse consumo varia, também de acordo com a estação climática: no verão o consumo aumenta e no inverno diminui. Devemos fornecer, sempre, água fresca e em bebedouros, uma água limpa e que garanta a qualidade de vida e saúde dos animais. Além da água, os animais poderão consumir rações balanceadas, diferenciadas para cada fase do desenvolvimento dos animais. Essas rações podem ser utilizadas como alimentação principal (em regime de confinamento) ou como suplemento alimentar para os animais criados em regime de pasto.
Qualidade pastagens
Com boas pastagens os bovinos se desenvolvem melhor, preferem as gramíneas mas finas mas aceitarem bem todos os tipos de vegetação. Apenas não consomem gramíneas de grande porte. Os ovinos diferem dos bovinos e da maioria dos ruminantes, no consumo de folhagens, pois podem ser comercializados mesmo durante o período de aleitamento, por já aceitam e sobrevivem apenas com as pastagens.