A Cabanha JP DORPER RIO está localizada em Maricá, no Rio de Janeiro

JP DORPER e RIO DORPER

Criação de OVINOS dedicada à SELEÇÃO GENÉTICA das Raça Dorper e White Dorper.
Nossa missão é produzir animais PO (puro de origem) da raça Dorper e White Dorper selecionando os melhores exemplares nascidos em nosso plantel e/ou adquirindo a genética de outros criadores, a fim de alcançarmos a excelência no padrão racial.
Escolhemos a raça Dorper e WD por serem muito bem sucedidas e prósperas na África do Sul e Austrália.
A rusticidade e a precocidade associadas ao elevado ganho de peso com mínimo tempo até o abate é o que buscamos.

Acreditamos que somente com um rigoroso critério de avaliação e seleção poderemos oferecer animais que sejam realmente superiores, contribuindo para a evolução do plantel de outros selecionadores, como também para o aumento da produtividade das criações comerciais.

VISITE O NOSSO SITE

http://riodorper.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de maio de 2007

AGUARDEM NOVIDADES

A CABANHA JP DORPER E SUA LOGOMARCA

No início de junho a Cabanha JP DORPER lançará sua logo, enviando a seus amigos e criadores um brinde da cabanha.
Haverá um sorteio de dez kits da Cabanha. Quem quizer participar basta enviar e mail com seus dados.

Dicas para você e seu rebanho:

Dicas:

Ao adquirir um reprodutor ou matriz em exposição ou de outro criador, aplique ao desembarcar em sua propriedade, uma dose de antibiótico, para evitar alguma possibilidade de aparecimento de casos de stress, conjuntivite, pneumonia, decorrentes da viagem ou exposição;

Desvermine os animais num intervalo de 30 ou 60 dias, dependendo da infestação de verminoso em sua propriedade. Carneiro triste, emagrecendo, com papo debaixo do queixo, ou diarréia forte, é sinal de vermes. Para confirmar, levante a pálpebra do animal e, estando pálida, sem a cor do sangue, é sintoma de anemia decorrente de verminose;

Sal mineral deve ser dado à vontade, em cocho próprio e especial para ovino; (teor elevado de cobre pode levar o animal à morte);

O melhor meio de controlar mais os prazos de desverminações são com piquetes. Podem ser com 2 fios elétricos, a 20 e 40cm de altura. Pastos de estrela, tifton, hemarthria, coast-cross, pangola, brachiarias, pensacola, mato-grosso, missioneira são excelentes. Desvermine os animais e solte em área limpa, sempre;

Em caso de tratar os animais com concentrado, somente quando houver falta de pastagens. Nesse caso entre 300 a 500 gramas/cabeça/dia de concentrado é suficiente;

Um reprodutor consegue cobrir a campo perto de 40 fêmeas. Mas recomenda-se deixá-lo isolado das fêmeas durante o dia, em piquete ou baia própria, e misturá-lo à noite ao rebanho, quando o mesmo é recolhido ao aprisco ou cercado. Assim, ele cobrirá mais obelhas, com maior vigor, descansado e sadio. Inclusive, o risco de perda do reprodutor é bem menor;

Fechar os animais à noite é uma prevenção contra roubos, ataques de cães, ou animais selvagens. Além disso, você vê os animais com problemas e o manejo é fácil.

Produtos da Ovinocultura

Quando um criador pretende criar ovelhas, deve escolher qual a produção desejada: carne, pele ou lã, embora possa aproveitar, também, o leite por elas produzido.
Naturalmente, a escolha da raça é de máxima importância, não só de acordo com a produção desejada (lã, carne ou pele), mas, ainda, de acordo com o ambiente em que vai ser criada, para que melhor se adapte às suas condições de clima, temperatura, etc.
Nas melhores pastagens, podemos criar, de preferência, as melhores e também mais aperfeiçoadas raças como as destinadas à produção de carne, dentre as quais podemos citar as inglesas Hampshire, Suffolk, Southdown e também a Lincoln, que são criadas em regime intensivo de pastagens, além de rações, grãos e concentrados.
Nas pastagens consideradas de valor médio, podemos criar as raças de produções mistas, das quais podemos destacar a Corriedale e a Romney Marsh.
Nas criações extensivas, nos campos pobres, só podem ser criadas as raças de pequeno porte e especializadas em lã fina, como a Polwarth e a Merino.
Nas criações extensivas e as que ficam muito distantes dos mercados consumidores, de um modo geral, a produção de lã é a mais indicada, sendo, neste caso, a produção de carne uma atividade complementar, pois o objetivo primário do criador é a lã. Para a produção de lã, o melhor é a criação de uma única raça pura, sendo que devemos evitar os mestiços, devido à irregularidade no valor de sua lã.
Carne
Ela é produzida comercialmente com a venda de: - animais adultos e de grande peso, para abatedouros; - animais novos, empregando-se para isso as raças de ovinos precoces. Para a produção de carne, podem ser feitos cruzamentos entre raças, para a obtenção de mestiços, sendo os machos e fêmeas vendidos para o abate. A produção de carne dos ovinos depende principalmente da sua alimentação, do controle e manejo das pastagens e do seu aproveitamento racional. O rendimento de carne de um ovino é, geralmente, em torno de 50%.
Pele
Para a produção de peles, a raça indicada é a Karakul, por ser ela a produtora da famosa pele, conhecida por Astracã. Essas peles são obtidas dos cordeiros, logo após o seu nascimento. Utiliza-se, também, o cruzamento da raça Karakul com as ovelhas crioulas, pois o resultado desse acasalamento vem sendo o melhor possível. Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, os ovinos deslanados são criados para a produção de carne e de peles.
Leite
Sua produção varia muito, de acordo com a raça, as condições ambientais e o manejo a que são submetidos. É um ótimo leite para a produção de queijos, sendo alguns deles muito famosos em todo o mundo como, por exemplo, o Pecorino e o Roquefort. A lactação das ovelhas dura, em média, 100 dias e a sua produção diária é de 500 a 700g e a máxima de 1.200 a 1.500g.. Várias são as raças de ovinos especializadas para a produção de leite como, por exemplo, a Bergamácia, a Wiltermach e a Laucane, ou mesmo a Romney Marsh. A ordenha começa a ser feita após a venda do cordeiro, o que é feito quando ele atinge 1 mês de idade, com um peso de 10 a 12kg.
autor: Redação RuralNews

Formação do rebanho ovino

O número de ovinos que podem ser colocados em uma determinada área varia de acordo com a espécie, qualidade e o estado das pastagens e das forrageiras lá encontradas. No Rio Grande do Sul, em média, é de 1 a 2 ovinos por hectare, além dos bovinos que costumam ser colocados juntos, em número equivalente a 1/4 ou 1/5 dos ovinos. Portanto, num pasto com 1.000 ovinos, podem ser colocados, também, de 200 a 300 bovinos.
Em pastagens melhores, podemos colocar de 2 a 3 ovinos por hectare, desde que o número de bovinos seja menor. Quando a densidade de ovinos em um pasto é muito grande e não há rotação de pastagens, o terreno recebe muitas fezes, ficando altamente contaminado por vermes que certamente os infestarão. Com isso, o rebanho poderá prejudicado pelas verminoses que debilitam os animais, reduzindo o rebanho por causarem muitas mortes.
Aquisição dos ovinos para a formação do rebanho
Quando vamos iniciar uma criação de ovinos, devemos escolher a melhor época para fazê-lo, levando em consideração, não só o fator econômico mas, também, o zootécnico. No primeiro caso, a melhor época é logo após a tosquia (novembro ou dezembro), porque eles são vendidos por menores preços, pois já produziram a lã de um ano. Além disso, quando o animal está tosquiado, podemos examiná-lo melhor e julgar o seu exterior, ou seja, a sua conformação e constituição, embora isso não possa ser feito quanto à produção e qualidade da sua lã.
As melhores épocas para selecionar os ovinos são:
- antes da tosquia, para podermos examinar o volume e a qualidade da sua lã;
- no princípio do outono, quando elas já estão com lã de 4 ou 5 meses e que, muitas vezes, já foram até acasaladas, sendo o seu preço mais elevado.
O rebanho
Pode ser formado por ovelhas, carneiros, capões e jovens machos ou fêmeas, dependendo do desejo do criador. As ovelhas são destinadas à reprodução e à produção de lã.
Os carneiros ficam com o rebanho durante o período dos acasalamentos, ou seja, um período de 2 a 3 meses durante o ano sendo, depois, apartados dele. Essas são as condições encontradas em criações de regime extensivo ou semi-extensivo. Os machos castrados, ou seja, os "capões", são destinados à produção de lã, durante 2 a 3 safras, sendo os que produzem maiores quantidades desse produto têxtil. Eles são, depois, vendidos para corte ou mantidos no rebanho até os 4 anos de idade, quando são abatidos para consumo.
As fêmeas ou borregas, são mantidas para substituir as ovelhas que morrem, ficam velhas, são abatidas para consumo ou vendidas. Os cordeiros são castrados para a venda aos 5 ou 6 meses de idade ou mantidos para substituírem os capões vendidos ou abatidos.
O melhor é iniciar uma criação de ovelhas novas e de uma só raça, em número nunca superior a 1.000 cabeças, para que o criador possa sentir os problemas dessa atividade e adquirir prática.
O número de machos deve ser de 3 a 4% do de ovelhas destinadas à reprodução. Naturalmente, os animais destinados à reprodução devem ser bem selecionados, pois deles vai depender a melhoria do rebanho e o seu valor econômico.
autor: Redação RuralNews

Conheça os procedimentos para a seleção dos ovinos

O principal item a ser levado em consideração na escolha dos ovinos, machos e fêmeas, é a sua saúde. Somente animais sadios devem fazer parte do rebanho, sendo dele apartados todos os que apresentarem alguma anormalidade.
Um ovino sadio apresenta olhar vivo, é bem desenvolvido, com uma lã de qualidade e em bom estado. Quando a sua lã perde o brilho, fica eriçada e sem resistência, isso pode ser conseqüência de uma verminose avançada ou decorrente de uma sarna. O primeiro sinal de sarna é o aparecimento de pontas de mechas de lã que se desprendem e, depois, várias falhas de pêlos, em todo o corpo.
Quando os animais apresentam um muco quase purulento nas narinas, acompanhado de tosse, isso significa a presença de uma bronquite verminótica, que deve ser tratada imediatamente.
Devemos levar em consideração, ainda, que os animais devem apresentar todas as características da sua raça, formando assim, um rebanho bastante uniforme em relação ao seu exterior.
Eles devem apresentar, além do olhar vivo e brilhante, uma cabeça bem proporcionada, cara larga, amplas fossas nasais, pescoço forte, grosso e bem inserido. Seu corpo é cheio, lombo reto, bons aprumos com ossos fortes e largos.
São defeitos graves uma constituição débil, cara muito estreita, focinho fino, peito estreito, pernas compridas, mal aprumadas e finas. Além disso, também são considerados defeitos graves, peso abaixo do normal e barriga e pernas peladas, por falta de lã.
Um fator da máxima importância na escolha dos ovinos é a quantidade de lã que eles produzem, sendo preferível, para isso, que elas possuam um velo denso, com fios longos, grossura uniforme em toda a sua extensão e com barriga e pernas bem cobertas de lã.
Influem na produção de lã, principalmente as condições ambientais e a hereditariedade, além do estado de saúde dos ovinos. A avaliação do velo deve ser feita pela quantidade de lã em relação à área que ocupa, o comprimento das manchas e a densidade das fibras. As características do velo devem estar de acordo com os padrões da raça, por um período de 12 meses da última tosquia. Sua qualidade decorre da uniformidade, do comprimento e da finura, em todo o velo.
O exame das mamas é, também, muito importante. Não devemos escolher e adquirir animais que possuírem defeitos ou infecções mamárias.
autor: Redação Ruralnews